sábado, 30 de maio de 2015

35 ANOS DE CAMISA DE VÊNUS

Imaginem-se num show em que você conhece todas as músicas. Imaginem-se num show que, apesar de curta duração, 1h e 40, foi intenso. Foi assim o show de comemoração aos 35 anos de carreira do Camisa de Vênus, banda baiana de rock'n'roll dos anos 80. Liderada por Marcelo Nova e ainda contando com o baixista original Robério Santana, a banda hoje tem em sua formação, por exemplo, o filho de Marceleza, Drake Nova.
Robério Santana, depois do show, autografando alguns discos.

Quando se vai a um show desses o que não se quer ouvir são músicas novas, a platéia só quer saber de clássicos que fizeram a História da banda e seu sucesso. E, até por não ter músicas novas, foi isso que Marceleza e sua turma fizeram. Durante o show ouvimos, cantamos e dançamos clássicos como "Só pra passar tempo", "Bete Morreu", "Rostos e Aeroportos", "Noite e Dia" e a inesperada "A ferro e fogo", além de claro, uma homenagem ao mestre Raul Seixas com "Muita estrela e pouca constelação." Entre as músicas teve espaço também para uma cover, o clássico "Negue!"

O auditório Araújo Viana se não estava lotado, estava com um público muito bom, algo em torno de 4 mil pessoas, todas saudosas por ver aquela banda que embalou as adolescências da maioria. Uma parte do público era formada filhos e filhas que, possivelmente, conheceram as músicas através dos discos dos pais. Os culpados, pra assinar embaixo a culpa, levaram os filhos ao show.
Quero ter uma culpa dessas um dia.

 Ai estão alguns momentos de uma noite que marcou a vida daqueles que lá estavam.
Eu, inclusive.
 Marceleza & cia fazendo o pessoal enlouquecer com a competência de sempre.

Os clássicos, ou uma boa parte deles, estiveram presentes.

O discurso de Marceleza sobre "fazer exercícios e morrer saudável" foi um dos grandes momentos da noite.







Quando se vai a um show desses e falam que tu "estacionou" nos anos 80, definitivamente, deve-se "ligar o Foda-se!"
Se é errado, ou ruim, ainda curtir bandas dos 80/90, me respondam: o que tem de bom no rock brasileiro HOJE???

E como diz o grito que virou marca registrada do Camisa por toda sua carreira:

Bota pra fudê!


Ulisses B. dos Santos.
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