sexta-feira, 1 de maio de 2015

Monster Tour - POA, 2015 -

Meus caros leitores...poucos eu sei, mas diga-se, fiéis.Ontem Porto Alegre presenciou mais uma noite de celebração a um estilo que, por incrível que possa parecer, está angariando a cada dia novos adeptos (as crianças de 13 anos e as minhas duas irmãs presentes no show não me deixam mentir): Heavy Metal.

Quando comecei a ouvir, lá em 1984, nunca imaginei que um dia chegaria a esta conclusão: já assisti a maioria das bandas que gosto.

Depois de ter assistido Iron Maiden, Whitesnake, Deep Purple, Black Sabbath, Megadeth,Eric Clapton,entre outros e mais recentemente Jack White -que, se não é metal é de uma qualidade indiscutível, tem matéria no blog, sobre o show- esperava que um dia veria uma noite com várias destas bandas. E essa noite foi ontem. Judas, Motorhead e Ozzy, com a banda nacional ZeroDoze abrindo os trabalhos.

Assim que cheguei percebi que um mar de pessoas vestidas, majoritariamente, de preto da cabeça aos pés, tomava conta do entorno do Estádio do Zequinha (que depois de ter sediado shows como esse e do R.E.M, parece ter entrado na relação de opções das produtoras). O Estádio é bem localizado, fácil de chegar e de sair. Fica aqui uma sugestão: que, em dias de shows, tornem o antigo "valão" da Rua Padre Hildebrando como estacionamento do evento. Pensem nisso.


O show que abriu o Monster foi da banda ZeroDoze. Pô, na boa, um som alto e competente. Souberam fazer a parte deles com muita qualidade. Depois disso, vinha o começo do peso de verdade, o show do Motorhead - uma das poucas bandas que eu não tinha assistido. Depois de alguns minutos de preparo do palco, chegaram Lemmy e seus comparsas.

Lemmy e seu Rickenbacker com suas palhetadas em um volume muito alto. O vocal de Lemmy é aquele de sempre: parece do fundo de uma caverna.










O Motorhead tocou alguns de seus clássicos como Overkill, Going to Brazil e sons do cd novo "aftershock".


O baixo do Lemmy parece um chicote que bate na tua cara a cada 20s. Os demais instrumentos seguem o nervosismo daquele Rickenbacker. A banda saiu como entrou: em silêncio. Minutos depois, Judas Priest.


Judas Priest e seu frontman Rob Halford  fizeram seu metal quase thrash alto com seu vocal de um agudo extremo. E para quem achava que só o Ozzy fica caminhando o tempo todo pelo palco...ficou assustado com a postura de Mr. Halford: passa caminhando o show todo e canta como se falasse com seus demônios. No show do Judas não faltaram clássicos como Breaking the law e Painkiller.



A verdade é que tanto o Motorhead quanto o Judas estavam ali para preparar a galera pro show do Ozzy. E o volume, bem...o volume aumentou um pouco a cada nova atração. E lá vem Mr. MadMan.








E depois da última troca de palco...Lá vem o Ozzy....A banda que acompanha o cara tem dois destaques: o tecladista e guitarrista Adam Wakeman - filho de ninguém menos que Rick Wakeman, tecladista do Yes - e o batera Tommy Clufetos, que já havia me  surpreendido no show do Sabbath em 2013. E o show do Ozzy foi pleno. Clássicos com Iron Man, War Pigs, Paranoid não podiam faltar e não faltaram. Mas, um dos momentos mais fortes pra mim foi a execução do clássico Mr. Crowley.
A abertura com aquele som que parece órgão de igreja.... 
Quem, como eu, foi a todos os shows do Ozzy, sabe que os shows são repletos de hits. 
Volte em breve, Ozzy. Se for com o Black Sabbath, ótimo.






Ozzy hipnotizando a massa
Até o próximo show, galera.

Nossos tímpanos nunca mais serão os mesmos.

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3 comentários:

  1. O guitarrista não é filho do R.Wakeman, talvez seja o baixista. O guitarrista é Guz G membro da bbanda grega Firewind.

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  2. O tecladista, que tb é guitarrista, era o filho do Rick Wakeman.

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